Modelos atômicos
Os modelos atômicos tentam explicar como a matéria é
construída e organizada para que possamos entender melhor como ocorrem os
fenômenos da natureza.
Quando falamos de átomo, logo nos vêm à mente os diferentes
modelos atômicos propostos ao longo da história da ciência. Os filósofos gregos
primeiramente propuseram a ideia de que a matéria era formada de partículas bem
pequenas e que essas partículas eram indivisíveis. Essas partículas foram
denominadas de átomos.
Embora tenha ficado por muito tempo no esquecimento, a ideia
de átomo, ou melhor, a ideia da existência de uma partícula que fosse
indivisível, reapareceu nos estudos realizados sobre as reações químicas no
século XIX.
Com a finalidade de explicar alguns fatos experimentais
observados nas reações químicas, no ano de 1808, o cientista John Dalton
introduziu a ideia de que todo e qualquer tipo de matéria seria formado por
partículas indivisíveis, denominadas de átomos.
Com o passar do tempo, os estudos ficaram cada vez mais
profundos na busca de uma explicação concreta, um modelo atômico útil, pois um
modelo só é útil enquanto explica de forma correta determinado fenômeno ou
experimento sem entrar em conflito com experimentos anteriormente realizados.
Na busca por um modelo plausível, ou seja, um modelo que
melhor explicasse um fenômeno, vários modelos foram elaborados,mas somente três
deles ganharam destaque. São os Modelos de Thomson, Rutherford e Bohr.
Mapa Mental: Modelos Atômicos
Modelo Atômico de Thomson
O modelo atômico de Thomson é conhecido como “pudim de
passas” e enuncia que o átomo é uma esfera de carga elétrica positiva, não
maciça e que nele se encontram cargas negativas estáticas distribuídas
uniformemente, de modo que sua carga elétrica total é nula.
Modelo Atômico de RutherfordRutherford, com a intenção de
aprofundar seus estudos, foi para a Inglaterra submeter-se à orientação de
Thomson nas investigações sobre as propriedades dos raios X e das emissões
radioativas. Em seus estudos, ele conseguiu, por meio de experimentos,
bombardear uma fina lâmina de ouro com partículas alfa (núcleo do átomo de
hélio). Ele percebeu que a maioria das partículas alfa emitidas atravessava a
lâmina sem sofrer qualquer desvio. Todavia, uma pequena parte das partículas
sofria um desvio. Com isso, ele pôde concluir que o átomo possuía um pequeno
núcleo e uma grande região vazia.
Em seu experimento, Rutherford enunciou que os elétrons eram
dotados de cargas negativas, mas no núcleo se encontravam as cargas positivas.
Dessa forma, baseando-se no sistema planetário, Rutherford propôs para o átomo
de hidrogênio um modelo semelhante.
Modelo Atômico de Bohr
Aprofundando-se no modelo proposto por Rutherford, Niels
Bohr, em 1923, conseguiu completá-lo introduzindo a ideia de que os elétrons só
se movem ao redor do núcleo quando estão alocados em certos níveis de energia.
Dessa forma, um elétron só poderia mudar de nível se ganhasse ou perdesse
energia.
Bohr foi questionado sobre o fato de que, se o elétron
emitisse energia sem parar, ele se chocaria com o núcleo, podendo gerar um
colapso. Esse questionamento passou por várias formulações até ser reformulado
pelo cientista Louis de Broglie, que diz que os elétrons giram ao redor do
núcleo, mas não em órbitas definidas como tinha afirmado Bohr.
Acessar o Link acima para o vídeo: O QUE SÃO
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